Acessibilidade é garantida pela Lei nº 10.098 e reforçada pelo Decreto nº 5.296. No entanto, ainda hoje, no Brasil, as pessoas com deficiência, principalmente as com mobilidade reduzida, ainda enfrentam alguns obstáculos.
São calçadas sem rampas de acesso, escadas e falta de transporte público, transformando atividades simples em verdadeiros sacrifícios.
Então, para você ter uma ideia dos principais obstáculos que as pessoas com deficiência (PCDs) enfrentam, preparamos este post.
Nele, mostraremos que, apesar das leis, a acessibilidade ainda é um tema a ser discutido no Brasil.
E aí, tem interesse em ver o conteúdo conosco? Então, continue lendo!
Acessibilidade em transporte público
Como você já sabe, a Constituição Brasileira garante o direito de ir e vir. No entanto, a realidade das pessoas com deficiência é bem diferente do que vemos. O transporte público é um bom exemplo de falta de acessibilidade. Mesmo em cidades onde as frotas possuem ônibus adaptados, há problemas como a falta de treinamento para motoristas e recepcionistas. As pessoas com deficiência ainda precisam lidar com passageiros impacientes, que muitas vezes não esperam a cadeira de rodas subir. Embora a acessibilidade seja uma lei, é preciso investir em políticas públicas para melhorar os sistemas de transporte público. Veículos que utilizam rampas podem facilitar a vida de motoristas e cadeirantes.
Locomoção dentro de casa
Mas as dificuldades não param por aí. Há aquelas dentro da própria casa. Esses são desafios reais. É importante se adaptar para facilitar a vida das pessoas com deficiência, instalando barras de apoio nos banheiros e aumentando as larguras das portas.
Acessibilidade em piscinas
Para aqueles com mobilidade reduzida, o acesso à piscina pode ser um sacrifício. Muitas vezes, os clubes ou piscinas domésticas são acessados por escadas, o que dificulta muito a vida de pessoas com mobilidade reduzida. Além desse obstáculo, há também a falta de segurança, pois as pessoas com deficiência podem até se afogar nessa situação.
É por isso que alguns lugares com piscinas públicas hoje investiram em elevadores de piscina. Além de ajudar os usuários de cadeira de rodas a entrar na água sem problemas, eles também aumentam a segurança na água. Também é importante prever rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida.
Preconceito
Este é um dos obstáculos mais sérios enfrentados pelas pessoas com mobilidade reduzida. O preconceito é um grande desafio cultural e social. Embora o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha registrado 46 milhões de pessoas com deficiência em 2010 – o que significa que mais pessoas afirmam ser deficientes – a mesma população ainda enfrenta muitas rotinas diárias que exacerbam o preconceito e as barreiras. Ainda falta no país empatia em relação às pessoas com deficiência.
Falta de políticas públicas
Existem várias leis do governo federal que orientam sobre a acessibilidade. O Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 e a Lei nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, são normas que garantem os direitos das pessoas com deficiência. No entanto, apesar desses avanços, ainda faltam políticas públicas para PCDs, como as de mobilidade reduzida.
Modelo de acessibilidade que funcione
O modelo de acessibilidade do governo eletrônico é um verdadeiro impulso para a acessibilidade. Ele sugere que os sites e portais do governo brasileiro sejam padronizados e fáceis de implementar para que pessoas com deficiência possam acessar as páginas do portal.
Portanto, a recomendação desse modelo é que todas as páginas do portal sejam de fácil acesso para a maioria das pessoas. É isso que promove a acessibilidade e regulamenta a lei federal. Quem visita o portal do governo federal diariamente deve ter acesso a todos os serviços disponíveis. Afinal, as pessoas com mobilidade reduzida não são apenas cadeirantes, mas também aquelas que têm algum problema para se movimentar, nos braços ou nas pernas. Pessoas com deficiência visual também devem ler todas as páginas do portal.
Mercado de trabalho adaptado
Mesmo com as leis de cotas e sanções, as pessoas com deficiência têm problemas de adaptação ao mercado de trabalho. Só que a maioria das empresas não respeita os requisitos. Além de não empregar pessoas com deficiência, não possuem estrutura para receber pessoas com mobilidade reduzida.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Toyota Motor Foundation mostrou que, no Brasil, 92% das pessoas que usam cadeira de rodas ou outro dispositivo auxiliar para se locomover têm problemas na vida profissional. Isso significa que mesmo com as leis de acessibilidade em vigor, as pessoas com deficiência devem navegar por essas dificuldades no mercado de trabalho e, em alguns casos, contar com a ajuda do governo para sobreviver.
Você vê que ainda hoje as pessoas com mobilidade limitada enfrentam muitos obstáculos? No entanto, você, investidor, sempre considera se adequar para pessoas com mobilidade reduzida na hora de comprar um apartamento ou até mesmo uma casa. Afinal, também é uma ótima maneira de agregar valor ao seu imóvel!
Quer conhecer os melhores produtos para tornar seu ambiente acessível? Fale conosco!
Comentarios